Archive for the ‘Dinheiro’ Category

Charge do Dia

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Papai Noel existe (e é do PT)

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Este espaço teimou em duvidar do tal Fundo Soberano do Brasil. O cofrinho anunciado pelo ministro Mantêga – em linguagem debochada para chamar os jornalistas de ignorantes – seria capitalizado com o superávit primário excedente.

O que foi dito aqui é que, se houvesse excedente, não seria primário. Traduzindo: o superávit que o governo faz não é sobra, nem pode conter sobra, porque serve para abater a dívida pública. Por isso é primário.

Traduzindo de novo: superávit primário excedente é um aborto da natureza.

E esse aborto acaba de ser realizado com sucesso. Por medida provisória, o governo vai emitir 14 bilhões de reais para forrar o tal Fundo. Como a crise está aí e não há vestígio de dinheiro sobrando, se dará o milagre: o próprio governo vai aumentar o superávit primário em 14 bilhões de reais…

Cortar 14 bilhões para emitir 14 bilhões. Para que?

É simples. O dinheiro cortado é o do orçamento, carimbado, de gasto obrigatório em determinados fins, como a saúde pública. O dinheiro emitido para o glorioso Fundo Soberano do Brasil é bem mais livre, permitindo a Lula investir, com soberania, nos projetos de maior retorno eleitoral.

Como se vê, nem todos serão iguais perante a crise.

Retirado do blog do Guilherme Fiuza

Microempresa poderá parcelar débitos fiscais

A Receita Federal ofereceu uma nova possibilidade às pequenas e microempresas que estão fora do Supersimples de ingressar no sistema tributário – que unifica em um único recolhimento os principais impostos federais, o ICMS e o ISS. O órgão regulamentou, por meio de uma instrução normativa publicada no dia 31 de dezembro, a possibilidade de parcelamento em até cem vezes para os débitos fiscais referentes a fatos ocorridos até 30 de junho de 2008. A novidade, no entanto, só se aplica às empresas que pretendem entrar no Supersimples pela primeira vez, excluindo-se, desta forma, aquelas que estão na iminência de sair do sistema por inadimplência. O parcelamento já havia sido anunciado na semana passada, em uma resolução da Receita.

Desde que entrou em vigor, em julho de 2007, o Supersimples impõe como condição de permanência no sistema a manutenção em dia do pagamento dos tributos. Na época em que saiu a lei, foi permitido um parcelamento em até 120 vezes. A nova instrução normativa representa uma segunda chance para as empresas que almejam entrar no Supersimples e não o fizeram em função de débitos adquiridos a partir do segundo semestre de 2007. De acordo com Douglas Rogério Campanini, da ASPR Auditoria e Consultoria, muitas empresas de pequeno porte não têm condições de liquidar os débitos pelas regras “tradicionais” de parcelamento da Receita, em 60 meses. “Por vezes esse tipo de parcelamento inviabiliza o próprio negócio”, diz Campanini. Na opinião dele, a medida também é benéfica para a Receita Federal, pois garantirá uma verba a mais em tempos de crise econômica.

Por outro lado, a principal crítica em relação a nova possibilidade de parcelamento é ela não abarcar as as empresas que já estão no Supersimples e em vias de serem excluídas do sistema. Segundo o advogado Marcos Tavares Leite, sócio do Faria de Sant´Anna e Tavares Leite Advogados, cerca de 400 mil empresas estão nessa situação – a maioria pela inadimplência e o restante em função de cadastro ou por impossibilidades societárias. Segundo ele, o reparcelamento era um anseio dos micro e pequenos empresários. “Essas empresas continuam sob o risco de voltarem à informalidade e ainda há as que pensam em pedir o desenquadramento voluntariamente, pois o Simples não se mostrou vantajoso”, diz Leite.

Outro alerta de advogados para as empresas que optarem pelo parcelamento é que tenham cautela para manter a regularidade dos débitos vincendos, pois uma nova inadimplência acarretará na exclusão do sistema. A Receita Federal informou que o parcelamento não foi oferecido aos inadimplentes que já estão no Supersimples porque seria um tratamento desigual perante aquelas empresas que ingressam agora no sistema.

Fonte: Valor Online

Reforma do Palácio do Planalto custará R$ 88 milhões

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Em obras 1. O edital da reforma do Palácio do Planalto divulgado ontem mostra que a Presidência da República não pretende economizar. Somente o sistema de ar condicionado vai custar R$ 15 milhões, valor próximo ao total gasto na reforma do Alvorada, que saiu por R$ 18 milhões.

Em obras 2. Segundo o edital, os elevadores sairão por R$ 1,5 milhão. A reforma do espelho d’água custará R$ 551 mil, e novos móveis estão orçados em R$ 425 mil. No total, o novo Palácio do Planalto deverá custar R$ 88 milhões.

Depois da marolinha…

O site Business Pundit fez uma bem humorada lista dos novos logos das empresas atingidas pela crise que assola o mercado mundial. Veja outros clicando aqui.

Sindicatos já admitem abrir mão de direitos

Por Cleide Silva e Paulo Justus, no Estadão

Sindicatos de trabalhadores já aceitam abrir mão de direitos na tentativa de evitar possível onda de demissões no início de 2009. Diante da perspectiva de um começo de ano desaquecido, várias empresas estudam medidas a serem adotadas em janeiro, quando os funcionários voltam das férias coletivas.

Por enquanto, as medidas estão sendo aceitas por sindicatos de menor porte. São iniciativas previstas na Constituição, desde que acertada entre patrões e trabalhadores, como a redução de jornada e salários. Mas grandes companhias, como a Volkswagen, já anunciaram que vão negociar medidas para adequar a produção à demanda, o que colocará o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, um dos mais fortes do País, novamente no foco das discussões sobre flexibilização de direitos trabalhistas.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Embu Guaçu (SP) fez acordo com fábricas de autopeças para corte da jornada e dos salários. “Desde 1º de dezembro os metalúrgicos trabalham quatro dias por semana, mas têm garantia do emprego”, diz o dirigente Jorge Rodrigues.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Bragança Paulista (SP) concordou em reduzir a jornada e o salário dos trabalhadores da fabricante de eletroeletrônicos Tyco. Com isso, obteve três meses de garantia de emprego, a partir de janeiro. “As demissões já estão acima do normal e estamos com medo de janeiro, quando os funcionários voltam das férias”, diz José Machado, vice-presidente da entidade. Assinante lê mais aqui.

Destaque do Dia: De madrugada, Senado cria 7.343 vagas de vereador

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Em votação concluída às duas e meia da madrugada desta quinta (18), o Senado aprovou o projeto que cria 7.343 novas cadeiras de vereador no país.

Foi ao lixo uma conquista de 2004. Naquele ano, nas pegadas de uma decisão do STF, o TSE reduzira o número de vereadores no Brasil de 59.267 para 51.924.

Os senadores votaram sob pressão das galerias, apinhadas de suplentes de vereadores. Suplentes que, convertidos em titulares, assumem em janeiro.

Um dos argumentos usados pelos senadores para recriar as vagas foi o de que o Judiciário reduzira o número de vereadores, mas não mexera nos gastos.

Um problema que seria facilmente solucionado se, em vez de ressuscitar vereadores, o Congresso reduzisse o percentual de gastos das câmaras municipais.

Deu-se, porém, o oposto. Na versão aprovada pelos deputados federais, o projeto continha um artigo que podava as despesas das prefeituras com os vereadores.

Atrelava-se o custo das câmaras a percentuais de receita das prefeituras. No Senado, o relator César Borges (PR-BA) passou esse artigo na lâmina.

Alegou que a redução, por expressiva, inviabilizaria o funcionamento de muitas câmaras de vereadores.

Aloizio Mercadante (PT-SP) ainda tentou injetar no projeto uma emenda que limitava os gastos com vereadores ao montante dispendido em 2008.

Seguiu-se uma chiadeira generalizada. Alegou-se ora que a emenda não poderia ser inserida em plenário ora que a modificação devolveria o projeto à Câmara.

E a emenda de Mercadante foi retirada. Diz-se que voltará a ser discutida no ano que vem, depois do recesso natalino do Legislativo.

Em tese, a supressão de um artigo, feita por César Borges, forçaria o retorno da proposta à Câmara. Mas o Senado deu de ombros.

Sob a alegação de que a essência da proposta permaneceu inalterada, decidiu-se promulgá-la já nesta quinta (18), convertendo-a em lei.

Houve outras anomalias. A recriação das cadeiras de vereador veio na forma de uma emenda à Constituição. Coisa que exige votação em dois turnos.

O primeiro turno exigiria a realização de cinco sessões, em dias alternados. O segundo, demandaria a realização de mais três sessões.

Pois bem, mediante acordo de lideranças, os senadores realizaram as oito sessões numa única madrugada, com intervalos de escassos três minutos entre uma e outra.

Alegou-se que a ressurreição dos postos de vereador era um imperativo. Por que? A decisão do Judiciário teria deformado o sistema representativo nos municípios. Lorota.

A inspiração é de outra. Vereador funciona no município como cabo eleitoral de deputados e senadores. Daí o ritmo frenético e o placar generoso.

A exemplo do que ocorrera na Câmara, a proposta passou no Senado com folgas.

No primeiro turno, o placar foi: 54 votos a favor, cinco contra e uma abstenção.

No segundo, a lavada ampliou-se: 58 a favor, cinco contra e uma abstenção.

Está irritado? Pois houve mais: aproveitou-se a madrugada para aprovar o projeto que regulariza a criação de 57 novos municípios.

Vi no blog do Josias / Foto: Lula Marques/Folha

Avô devolve os R$ 20 mil encontrados em casaco doado, em Santa Catarina

Daniele Maria Annater, de 5 anos, encontrou R$ 20 mil na manga de um casaco doado às vítimas das chuvas e enchentes que assolaram Santa Catarina há mais de dois meses. O avô da menina devolveu o valor. O caso aconteceu em novembro, mas só foi revelado ontem, por meio de reportagem do “Jornal de Santa Catarina”.

Segundo a reportagem, a garota estava abrigada com a família em Ilhota (SC). Ela encontrou o valor na manga do casaco de couro e pele em meio aos donativos que foram distribuídos às vítimas. Ela e a família moravam no Alto do Baú, uma das localidades devastadas pela chuva.

O responsável pela doação é um morador da cidade de Concórdia, também em Santa Catarina. O avô da garota, um agricultor, procurou o doador e descobriu que se tratava de um namorado de uma sobrinha dele. Ao encontrá-lo, o jovem disse que é costume da família guardar economias desta maneira. O valor só seria utilizado em caso de emergência, e, devido a isso, ninguém se deu conta de que ele havia sido entregue no meio dos donativos.

No dia 24 de novembro o agricultor perdeu quatro netos e um irmão devido a um deslizamento de um morro que atingiu a casa onde eles estavam. O avô da garota, Daniel Manoel da Silva, fez questão de ficar com o casaco. Como recompensa pela devolução, recebeu R$ 1 mil.

Chuvas em SC
A Defesa Civil de Santa Catarina afirmou na tarde de ontem que mais três municípios tiveram registros de prejuízos causados pelas chuvas que atingem o Estado desde domingo. O número de desabrigados também aumentou em decorrências das chuvas. Conforme o último balanço divulgado, os mortos somam 128 e 22 pessoas permanecem desaparecidas. Além disso, 32.973 pessoas continuam fora de suas casas, sendo que 5.737 estão desabrigadas e 27.236 desalojadas, ou seja, estão hospedadas em casas de amigos e parentes.

Em todo o Estado, agora são pelo menos nove municípios com registros de problemas causados pelas chuvas dos últimos dias. Segundo a Defesa Civil, a cidade de Fraiburgo registra 70 casas danificadas pela chuva de granizo que atingiu a região na segunda-feira.

O granizo também prejudicou plantações do município de Tangará. Segundo a Defesa, estão comprometidas as plantações de pêssego, maçã, milho, feijão e cebola. Já em Itapoá, as chuvas provocaram enxurradas e inundações, deixando pelo menos 100 pessoas desalojadas e 25 desabrigadas.

Outras seis cidades também já tinham registros de deslizamentos e enchentes devido às chuvas dos últimos dias. Segundo registro do Departamento Estadual de Defesa Civil, o município mais afetado continua sendo Palhoça, onde o número de bairros alagados ou com deslizamentos de terra subiu ontem para dez.

Outros alagamentos e deslizamentos também foram registrados nas cidades de Itajaí, São José, Santo Amaro de Imperatriz e Passa Vinte. Neste último, 32 famílias tiveram que deixar suas casas por medida de segurança, seis delas foram encaminhadas a abrigos públicos.

No morro do Baú, em Ilhota, a Defesa Civil mantém suspensos os trabalhos de busca de vítimas, além de interromper os trabalhos de reconstrução e obstrução de ruas. Em Joinville, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar afirmaram ter 7 mil residências danificadas e três totalmente destruídas. Os órgãos afirmam que o número de desalojados já somam 20 mil pessoas.

A Defesa Civil manteve ontem o alerta contra novos deslizamentos e alagamento em Santa Catarina devido às chuvas atingem o Estado desde domingo. A previsão é de tempo instável e chuvas fracas em todo o Estado.

As doações feitas em dinheiro às vítimas das chuvas que atingem o Estado de Santa Catarina chegaram a R$ 26.001.245,71 ontem, informou a Defesa Civil. Além das doações em dinheiros, a Defesa Civil também contabiliza o recebimento de donativos que já chegam a 4.300 toneladas de alimentos, 2,5 milhões de litros de água, 1.000 toneladas de roupas, além de brinquedos, materiais de higiene pessoal e outros.

Fonte: Jornal Hoje em Dia

Reebok é a nova fornecedora do Cruzeiro

 

Antônio Claret Nametala comemora crescimento da linha de produtos com a chegada da Reebok ao Cruzeiro

Antônio Claret Nametala comemora crescimento da linha de produtos com a chegada da Reebok ao Cruzeiro

  
 A empresa inglesa Reebok é a nova fornecedora de material esportivo do Cruzeiro. O contrato foi assinado na tarde desta quarta-feira, em Belo Horizonte, e terá duração de três anos.

A Reebok substituirá a alemã Puma a partir de 1º de janeiro e pagará ao Cruzeiro cerca de R$ 8 milhões por ano, mais que o dobro do acordo anterior, sendo a metade em material esportivo para o elenco profissional e as categorias de base.

O diretor de marketing Antônio Claret Nametala se esquivou ao confirmar os valores, mas mostrou-se realizado com a nova parceria. “Posso dizer que é muito melhor, um pouco mais que o dobro do que tínhamos com a Puma. Vamos sair de 32 mil itens para 60 mil itens na nossa linha. Foi muito bom”.

O novo uniforme deve ser lançado na primeira quinzena de janeiro. A estréia oficial será no Torneio de Verão no Uruguai, nos dias 17 e 21. O Cruzeiro enfrentará o Atlético na primeira data e, em seguida, disputará o título ou o terceiro lugar contra Nacional ou Peñarol do Uruguai.

O Cruzeiro será o terceiro clube brasileiro a se vestir de Reebok em 2009. A fornecedora deixou o Vasco da Gama e manteve as parcerias com Internacional e São Paulo. “Espero que os títulos desses dois clubes venham para o Cruzeiro”, brincou Claret.

A Reebok poderá abrir novas lojas oficiais do Cruzeiro em Belo Horizonte e no interior de Minas. A empresa também investirá na exposição da marca do clube no Brasil e no exterior.

Antônio Claret Nametala confirmou que o Cruzeiro também negociava com a alemã Adidas. “Faltava uma autorização da Alemanha, essa autorização não chegou. Depois foi feita uma proposta alternativa, daqui do Brasil, mas não era o que a gente gostaria. Como o contrato com a Reebok já era muito superior ao da Puma, o presidente Zezé me autorizou a bater o martelo”.

Fonte: Portal Uai / Foto: Arquivo Estado de Minas

Vale lança obra de novo terminal em Pirapora

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Luiz Ribeiro para o Estado de Minas 

Enquanto anuncia redução do quadro de funcionários nas unidade de mineração, por conta da crise mundial, em Pirapora, Norte de Minas, a Vale cria expectativas de geração de empregos com a implantação de um terminal intermodal de cargas, cuja pedra fundamental foi lançada quinta-feira na cidade. O terminal está inserido no Projeto Noroeste, um ambicioso corredor ferroviário ligando Pirapora ao Porto de Vitória (ES), visando o escoamento de grãos do Noroeste mineiro para a exportação. A Vale, juntamente com sua controlada, a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), vai investir R$ 300 milhões no empreendimento.

Ao participar de lançamento da pedra fundamental, o diretor da Ferrovia Centro-Atlântica, Marcelo Spinelli, reafirmou o compromisso da empresa de manter o cronograma de investimentos na cidade. Lembrou que, em outros municípios, a Vale está sendo obrigada a fazer “ajustes”, mas que os investimentos em Pirapora estão garantidos, a fim de que o corredor comece a transportar grãos em fevereiro de 2009. De acordo com a FCA, a previsão é de que o volume de mercadorias transportadas no trecho aumente paulatinamente e alcance cerca de 2,6 milhões de toneladas anuais movimentadas em 2013.

Os cereais e outros produtos agrícolas produzidos no Noroeste de Minas serão transportados até Pirapora por rodovia, em caminhões e carretas. Para isso, o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Raphael Guimarães Andrade, que também participou do evento, disse que estão assegurados os investimentos pelo governo de Minas Gerais na melhoria das estradas da região. “O projeto de escoamento de grãos pode ser visto como marco na retomada dos investimentos de grande porte na nossa malha ferroviária”, afirmou Andrade. Ele disse que a implantação do empreendimento não deve sofrer nenhum atraso em função da crise mundial. “É sabido que a demanda mundial por grãos é crescente e seu atendimento não pode ser adiado, sob pena de graves conseqüências mundo afora”, disse.

Para implantar o projeto, a FCA está recuperando os 159 quilômetros do ramal ferroviário Pirapora/Corinto. A implantação do terminal já alterou a ocupação de mão-de-obra na região. “Com o início das obras, já foram gerados cerca de 300 empregos em nossa cidade. Mas nossa expectativa é de que, quando o terminal entrar em funcionamento, serão criados cerca de 2 mil empregos”, afirma o prefeito de Pirapora, Warmilon Fonseca Braga. “Com empreendimentos desse tipo, percebemos que, apesar da crise, Pirapora continua atraindo novos investimentos”, acrescenta o prefeito, que também aguarda um crescimento de 10% no Produto Interno Bruto (PIB) do município.

O Terminal Intermodal de Pirapora (TIP) será construído em um terreno de quatro hectares, doado pela prefeitura, distante três quilômetros do Centro da cidade. A unidade terá dois silos de armazenagem, com capacidade estática de 3 mil toneladas cada; equipamentos para descarga de caminhões e para embarque nos vagões, um estacionamento para carretas com 18,5 mil metros quadrados, uma balança rodoviária e outra ferroviária. A previsão é de que movimente de 40 a 80 vagões por dia no seu primeiro ano de operação. O primeiro trem parte do terminal para Vitória já no início da safra de 2009.
 
Foto: Marcos Michelin/EM/D. A Press

Ajuda a montadoras entra em ‘colapso’ no Senado dos EUA

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As negociações sobre um pacote de US$ 14 bilhões de auxílio às três maiores montadoras de automóveis dos EUA entraram em colapso no Senado americano nas primeiras horas desta sexta-feira, horário de Brasília. O plano não conseguiu apoio suficiente para ir a votação na casa.

O senador Harry Reid, líder da maioria democrata, afirmou que as negociações estancaram depois de os representantes da central sindical United Auto Workers terem se recusado a aceitar a proposta dos republicanos de cortar salários em troca do auxílio.

Os republicanos defendiam que a ajuda só deveria ser concedida às montadoras caso os trabalhadores concordassem com cortes de salários no próximo ano, para que eles se equiparassem com os das montadoras japonesas.

Segundo o senador republicano Bob Corker, os dois partidos estiveram perto de um acordo, mas a resistência por parte da central sindical de fazer concessões em termos salariais antes de 2011 fez o pacote ruir.

Harry Reid se disse “terrivelmente desapontado” quando viu que a possibilidade de votação havia falhado. Ele chamou o fato de “perda para o país”.

“Eu temo ver (o que acontecerá) com Wall Street amanhã. Não será um bom sinal” disse.

O porta-voz da Casa Branca Tony Fratto também afirmou que o governo está “decepcionado com o Congresso” e que irá avaliar outras opções, mas não deu detalhes.

O plano de auxílio a General Motors, Chrysler e Ford foi aprovado pela Câmara dos Representantes dos EUA na última quarta-feira.

Para que o plano fosse aprovado no Senado, os democratas necessitavam do apoio dos republicanos, já que eles têm a maioria de apenas um voto na casa. Entretanto, mesmo alguns democratas se colocaram contra a medida.

A General Motors e a Chrysler afirmam que correm o risco de ruir sem ajuda imediata. Já a Ford afirma que pode precisar da ajuda no futuro.

Fonte: BBC Brasil