O Estado Policial de Diogo Mainardi

Publiquei neste final de semana a coluna, na íntegra, do Diogo Mainardi que saiu na última veja (leia aqui) falando da agenda do José Dirceu. Abaixo, no blog dele, ela dá a resposta ao jornalista.

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 “Deus é grande, poderoso e, às vezes, generoso, diz o ditado popular. Na mesma revista Veja que traz a matéria “A Sombra do Estado Policial”, que comentamos aqui, sobre o escandaloso abuso de grampos telefônicos legais e ilegais que está havendo no Brasil, o articulista Diogo Mainardi age na sombra do Estado Policial. O articulista da Veja teve acesso ilegal a uma suposta agenda minha quando era ministro da Casa Civil. Ou, o que é ainda pior, teve acesso a gravações de telefonemas meus. E ele expõe o que encontrou em sua coluna semanal na revista, intitulada “A Agenda de Dirceu” (só para assinantes) confirmando a matéria da própria Veja.Com um agravante: a partir dos telefonemas – todos já de conhecimento das CPIs, uma vez que minhas informações telefônicas, bancárias e fiscais foram abertas para aquelas comissões, por minha livre e espontânea vontade – ele monta, fazendo, mal, o papel de polícia, Ministério Público e Justiça, uma série de acusações falsas contra mim, com base em conclusões absolutamente falsas e capciosas.O que ele divulga não diz nada contra mim. Ele tira conclusões com base no que quer concluir. Não encontrou nada no acesso ilegal que teve a dados que foram enviados à CPI. Os dados sigilosos são transferidos aos parlamentares, mas continuam sigilosos, e é ilegal divulgá-los.Mas não posso deixar de registrar a infâmia e ignomínia que só reforça a necessidade de uma lei que defenda as pessoas dos ataques de jornalistas que ofendem, caluniam e difamam sem apresentar provas do que dizem. E que puna os que publicam informações sigilosas, o que é ilegal e criminoso.No caso específico de Maria Rita Garcia Andrade, o que houve foi uma transferência legal a que ela tinha direito como todo funcionário público cujo cônjuge mude de domicílio. Todos podem requerer a transferência. Fui eleito deputado e depois nomeado ministro e me mudei para Brasília. Funcionária pública concursada, ela solicitou oficialmente que fosse cedida a um órgão do Governo Federal em Brasília. Nada de ilegal. Nem de minha parte, nem da do secretário Arnaldo Madeira, do Governo de São Paulo.As deduções de Diogo Mainardi não provam nada e não dizem nada. Refletem apenas sua ânsia de se vingar de mim e sua mágoa e ressentimento. E, claro, seu mau jornalismo.

José Dirceu”

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